Amargura
Posted in Nayane KastterComo encontrar um jeito
De arrancar essa amargura
Que no peito
Consome-me, faz-me em fagulha
Calar de vez o grito
Que sufocado na garganta
Deixa o coração em perigo
Mesmo sabendo que nada adianta
Como expulsar de dentro
Essa dor que vem de fora
Já não mais aguento
Preciso fazê-la ir embora
O riso outra vez
Esconde a dor
Num ato de insensatez
Levando junto vida, amor...
Ainda não sei o que fazer
Para calar de vez o silêncio
Que arranca da vida o prazer
Fazendo de mim esse triste compêndio.
excelente
ResponderExcluirProfundo e triste Nayane...
ResponderExcluirDeixa um sentimento de impotência ancorado no peito.
Belíssimo!
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Gostei do seu blog, a amargura poetizada evanesce. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirMeu coração salta, querendo chegar até aí, para poder calar o silêncio.
ResponderExcluirAbraços cá do meu Algarve
Nos versos, o sabor amargo, o nó na garganta, o silêncio que sufoca.
ResponderExcluirAmargura, o outro sabor das frutas. Parabéns! Abraço fraterno.