20 de dez. de 2013

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O Plebeu

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Numa noite encantada
Senti teu corpo arder no meu
Senti teus lábios me tocarem
Mas não passava de um plebeu

Teu amor não passou de engano
E como a neve desvaneceu
Eu não sabia que era esse o plano
E nunca deixei de ser seu

Lutaria se necessário fosse
Para tê-la de novo em meus braços
Transformaria o amargo em doce
Prender-te-ia em meus laços

Mas no crepúsculo vespertino
Senti de longe o teu desdém
Não se pode lutar contra o vento
E por um amor que não se tem




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Nada

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Vejo tudo em preto e branco
Desconheço um sorriso
Ouço gritos e vejo o pranto
Abstenho-me do paraíso

Mudaria se pudesse
Lutaria com bravura
Amaria se soubesse
Substituiria por amor essa loucura

Hoje vivo em solidão
Desconheço o que é a alegria
Não tenho sonhos, só vejo ilusão
Se a felicidade existisse talvez eu o saberia

Não sinto medo nem saudade
Não entendo como tudo mudou
Não tenho lembranças nem vaidade
Só vejo pinturas vazias do que outrora alguém sonhou


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