14 de fev. de 2013

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Homizio

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Sonhei com um tempo que não existia
Chorei por alguém que não merecia
Vi o mundo definhar enquanto você sorria
Lutei numa guerra
Mas, lutei do lado errado
Vi o sofrimento de perto
Vi o sangue derramado

Como pode alguém se alegrar com a morte?
Como podem dizer que sobreviver é apenas sorte?
Como a displicência pode matar?
Por que a maioria não sonha, mas prefere procrastinar?

Sonhei com um mundo onde reinava o amor
Onde não havia preconceito medo e dor
Onde a paz reinava
Eis o homizio que minha alma tanto ansiava

De repente acordei
Acordei a me perguntar
Como posso viver se não posso sonhar?



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Estranho

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Temo a este invulgar desconhecido
D’onde vêm as mãos que percorrem
Este meu corpo frio, empalidecido
A quem os meus gritos recorrem?

Parece que teu olhar pode penetrar
Minha carne envolta a essa pele desnuda
Teus olhos procuram decifrar
O silêncios que em meu lábio inunda

Este teu contato não compadecido
Provoca-me uma alienada fobia
Que faz de meu pranto emudecido
Enquanto meu desejo procura alforria.

Quem é este forasteiro insólito
Que faz o coração chorar ressequido
E deixa em lamento um coração aflito
À procura desse estranho perdido?

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13 de fev. de 2013

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Tudo

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Todos os meus medos foram encobertos
Por uma palavra de consolo poderosa
Nao me manteria tão desperto
Se você nao fosse rancorosa

Manter esse amor oportuno
Tem prazo de validade
Um encontro noturno
Mantem minha vaidade

Mas não posso te ter quando quero
E sua vida com ele me atormenta
Ele te tem e eu espero
Só depois me acalenta

Cinco minutos de carinhos
Olhar furtivo mas constante
Para minha cama volto sozinho
Sonho acordada com o restante.




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