13 de set. de 2012

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Solidão Contentada

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Sobrevém a mim um tempo mórbido
De engano num coração sórdido
Gosto de Absinto pífio
Sóror amargurada


Tempo de fazer-me chorar
Voar nas asas da incerteza
Querer eu me encontrar
Mas nada a encorajar


Sinto ódio, rancor, solidão
Perdida nos portais de tempo
Pierrô a me vexar
Entorpecendo-me de sublevações 

Na angustia do relógio lamento
Minha alma fere tanto
Choros em sons ecoam
Pupilas que não dilatam

Perco-me no alado no vão
Vou curtir na chorosa solidão
Na pele fria do meu rosto
Lamento minha depressão

A voz não consegue abrandar
Ajudas vêm me incomodar
Abraços me sufocam
Deixe-me só pra eu sozinha chorar






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