14 de fev. de 2013

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Estranho

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Temo a este invulgar desconhecido
D’onde vêm as mãos que percorrem
Este meu corpo frio, empalidecido
A quem os meus gritos recorrem?

Parece que teu olhar pode penetrar
Minha carne envolta a essa pele desnuda
Teus olhos procuram decifrar
O silêncios que em meu lábio inunda

Este teu contato não compadecido
Provoca-me uma alienada fobia
Que faz de meu pranto emudecido
Enquanto meu desejo procura alforria.

Quem é este forasteiro insólito
Que faz o coração chorar ressequido
E deixa em lamento um coração aflito
À procura desse estranho perdido?

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